JM JORNAL DO MUNDO - A INFORMAÇÃO EM TEMPO REAL: NOTÍCIAS, REPORTAGENS, ARTIGOS, VÍDEOS, FOTOS , SOM&IMAGEM E MUITO MAIS...
Ano 4 - Edição 998 - Fortaleza - Abril de 2014

JM SOCIEDADE,ASTROS & ESTRELAS, SHOWS, OPINIÕES E O INUSITADO.

Editorial








Jornal do Brasil comemora os 120 anos

 Dos tempos áureos
da Condessa Pereira Carneiro e da impressão em papel, lá pelo final dos anos 60
( quando fomos estudar jornalismo no Rio),  aos dias de hoje, na época das edições
digitais, o JB , como ficou conhecido o Jornal do Brasil , foi sempre um
baluarte em defesa da cidadania e dos direitos democráticos no pais.

Ao comemorar
seus 120 anos, entrando no rol dos jornais mais antigos ainda circulando no país,
nós que fazemos o JM Jornal do Município parabenizamos a equipe jornalística
do Jornal do Brasil (JB) e a sua nova direção, através de Ângela Moreira, sua  presidente.

Como diz o texto
do JB alusivo a data: “Qualidade. Interatividade. Respeito à Ecologia.
Alinhamento com o futuro. Inovação. Uma nova forma de estar bem informado, com
a tradicional linha editorial de independência que sempre norteou o Jornal do
Brasil”.

Esse texto
comemorativo, bem expressa o que foi e é o JB nesses 120, como diz Ângela Moreira
: “Mais que o transcurso de uma data festiva, essa é a oportunidade de reafirmarmos
o nosso compromisso de informar o leitor da forma mais veloz, responsável e
abrangente, através e novas plataformas digitais”.

E é seguido
esses passos vitoriosos do Jornal do Brasil, que o JM  JORNAL DO MUNICÍPIO parabeniza a equipe do Jornal
aniversariante, redatores, repórteres, editores, por seu dinamismo e fidelidade
a defesa da cidadania e dos direitos de nosso povo.

Num passado não
muito distante reinaram no país e no mundo, os pequenos jornais, os “tablóides”
 ( que ainda existem hoje) e  “grandes jornais” no formato standard, com o
mesmo  conteúdo , na forma de impressão gráfica,
( getenberguiana) ou  no moderno sistema off
–sete, dos anos 70.

Hoje os grandes
jornais do mundo inteiro são “jornalzinhos” – (usando a linguagem antiga) - que
cabem na tela de um computador, de um tablet ou telefone celular, deixando bem
longe a velha imprensa gráfica e a maneira antiga de “fazer jornal.

A  velocidade da informação , a noticia em tempo
real, através dos meios digitais,une estados, nações e o mundo. Um publico
planetário, rompe a barreira do espaço/tempo. Quem ainda não se conscientizou
dessa nova revolução nas comunicações, vai ficar para traz, no saudosismo de
uma época que o tempo levou.

Parabéns ao
Jornal do Brasil pelos seus 120 anos e por toda essa celeuma que ainda causa
com suas edições digitais e em tempo real. Nós que fazemos os “jornalzinhos”
devemos ao JB e a outros veículos que comungam dessa  pluralidade digital, a comodidade de
transformar nossas casas em “salas de redação “, para repercutir o eco da
noticia nos quatro cantos do planeta.

A maneira de se
fazer esse novo jornalismo, que funciona a base de links e da linguagem  Java, (HTML) , abre espaços  onde não há espaços, dá a comunicação de hoje,
essa pluralidade e essa sensação de velocidade,que ajuda a unir nações e a
formar povos, sonhar e competir, nesse cenário do jornal áudio visual,
sem duvidas o jornal do futuro, que tem no JB ,  o seu lídimo precursor.





   JOSÉ MÁRIO LIMA- DIRETOR-EDITOR-RESPONSÁVEL

VEJA MAIS SOBRE OS 120 ANOS DO JORNAL DO BRASIL EM :


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O “PROFETA DIÁRIO” OU
OS QUATRO MESES
 DO JM JORNAL DO MUNICÍPIO: MAIS DE 6 MIL ACESSOS

 Quando nos lançarmos na
aventura de reeditar o JM Jornal do Município, fora de circulação desde 1985,
portanto há 26 anos, e na forma mais moderna do jornalismo mundial, a mídia
digital, nem de longe imaginávamos que atingiríamos tão rapidamente, mais de seis mil  acessos em quatro meses.


Ao reeditarmos um sonho, uma
marca vitoriosa, que  nasceu e conviveu
nos anos oitenta, no Rio de Janeiro,  em
plena decadência da ditadura e sob os gritos de ordem de “Diretas Já”, nem de
longe imaginávamos que conseguiríamos tanta aceitação num mundo digital onde
fulguram os consagrados periódicos nacionais.

É claro que temos a chancela
do sistema Google de blogs, que temos a internet a nos auxiliar e para  quem fez jornal juntando “letrinha por
letrinha, em pranchetas de metal, ou colando e recortando fotos para fazer
“montagens”, quer para o sistema getenberguiano, , o moderno “off-set”, o que
fazemos hoje é brincadeira.

Munidos com o Foto-shop fazemos
milagres: rejuvenescemos pessoas, alteramos-lhes os traços fisionômicos, a cor,
o brilho, não a la Pitangui,
mas com um esmero de deixar qualquer cirurgião plástico com inveja. Com a
assessoria da Wikipédia e do Google, resta-nos a criação e, criadores não
nascem à toa como capim: eis o mistério!

Começamos timidamente, com
edições semanais e logo o verme jornalístico nos instigou a fazer atualizações
diárias, não só porque os meios de comunicação modernos nos estimulam a isso,
mas porque jornalismo é mesmo uma cachaça das boas.

Quem provou desse néctar,
não precisa ser adepto do deus Baco. Vive, sonha, fala durante os sonhos, vive em
órbita da noticia e do seu papel formador de consciências, só para lembrar a
mestra Adísia Sá.

Formar e informar, eis a questão!
E com a velocidade em que as noticia nos chegam hoje, por diversos meios ”,   com o YouTube
, Wikipédia, Google, MSN, Orkut, Facebook, não é difícil a um jornalista cumprir o seu mister, ou como diria Machado de
Assis: “colocar o seu molho no angu dos outros”. Mas é bom que se diga: não é fácil, pois quem não tem competência não se estabelece e sem paciência e perseverança, não se chaga a lugar algum!

Vivemos um momento mágico nas
modernas comunicações e isso já era anunciado pelos astrólogos com a entrada do
planeta URANO no signo de Áries: O
EMBAIXADOR REVOLUCIONÁRIO DOS  CÉUS NA
CASA DA GUERRA E DA AÇÃO!

Com esse quadro astrológico, tudo que se viu até agora,
em termos de mídias e tecnologia,  “já e velho e
ultrapassado”. O novo está por vir e as velhas e carcomidas estruturas mundiais
começam a balançar e a ruir, como o efeito de um terremoto de grande intensidade, seguido de um avassalador tsunami.

Caiu Muburak e Khadafi oscila
em torno de si, mas até quando?

Os grandes jornais concorrem
entre si e disputam a mídia com unhas e dentes e se associam para vencer a
crise do novo, do inusitado dia de amanha. Uma palavrinha num texto, numa
determinada cor, abre um link para um anúncio publicitário.

Os espaços digitais nos
jornais tradicionais, como Folha de São Paulo, Jornal do Brasil, Estadão e O
Globo, diminuíram. As paginas abrigam dezenas de informações, em espaços reduzidos
e num simples click, numa  “manchetinha”,
ou breve chamada, e, magicamente, ela se transforma numa página única e
especial.

Mundo realmente mágico este,
que nos lembra o também mágico jornal da série Henry Potter, O Profeta Diário, onde a vitoriosa J.K.
Rowling tornou-se um conto de fadas, graças à  sua obra. A criativa Rowling concebeu um
jornal mágico onde todas as noticias, do presente,
passado ou futuro
podem ser vistas nas edições, em flashes, como  exibição de vídeo ou cinema.,inclusive perpetuando
o espaço/tempo.

E os jornais de hoje não são
assim? Timidamente, talvez, porque temem  ousar,
ou transformar o “massudo sistema getenberguiano”, que supervaloriza a palavra
escrita, numa mescla entre o som , imagem
e o texto
, não só uma tendência:  mas o novo jornal do futuro!

O JM não tem nada a perder em ousar. Somos
financiados pelo amor ao jornalismo e o fazemos porque gostamos. Por isso, ao
invés de sermos pagos, podemos – como as grandes e milionárias instituições religiosas
– passar a nossa “sacolinha” e pedirmos como o Wikipédia, pequenas doações
para manter a idéia do JM Jornal do Município funcionando.

Com o sucesso desses quatro
primeiros meses poderíamos até granjear anúncios
pagos
. Afinal, são mais de seis mil acessos.Não é qualquer
um jornal que atinge, num curto tempo, essa marca . Para nós que fazemos o JM essa é a marca do trabalho continuo, da perseverança, da fé em Deus , em nós mesmos e nos outros!


 Somos hoje, na verdade, um jornal sem fronteiras, com
aceitação no Ceará, no Brasil e no mundo, graças à internet, essa invenção maravilhosa   que acabou com as fronteiras entre os povos. E não  nos têm faltado propostas
de órgãos internacionais, em sucessivos e-mails, para  que nos associamos a eles.

Aqui, entre os tupiniquins, alguns
fazem “vistas grossas” ao JM. Não estranhamos, porque ninguém é profeta em sua
própria terra e, entre nós , ainda é hábito  “endeusar”
figuraços,  mesmo que já estejam
ultrapassados e fora de moda, mas, ainda  reinando . “Na
terra de cegos quem  tem um olho é rei”.

E o silencio, mesmo daqueles
que nos conhecem, e nos olham espavoridos – como se vissem um fantasma – nos
soa como o maior dos elogios, embora não estejamos procurando isso.

Nossa meta sempre foi no JM ,
de ontem e de hoje:     SERVIR, INFORMAR,
FORMAR OPINIÕES, a primeira e bem incutida fórmula da “Mestra das Mestras”, que
tivemos a honra de ouvir enquanto alunos de Jornalismo.  

O JM conta, também,  com um quadro dos melhores pensadores e
articulistas do momento no Ceará, que nos chegam graças a Agencia da Boa
Noticia . Poetas, escritores, cronistas, médicos, jornalistas, exercendo o
divino mister que diferencia o ser humano dos outros animais: pensar e...escrever
bem!

Temos um enorme número de
colaboradores a distancia, muitos dos quais nem conhecemos, pessoalmente. Eis o
mágico momento que vivemos: reger essa sinfônica e harmoniosa orquestra e ver
com alegria o JM vibrando, como as mulatas das escolas de samba do grupo
especial do Rio,  exemplo nas edições
audiovisuais que fizemos durante o Carnaval.

Somos sim, mas quem não é? (
imperfeitos ainda) ! Falta-nos um bom revisor à moda antiga, um bom
publicitário ou agencia do ramo, como tínhamos no Rio, e pessoas que queiram
arregaçar as mangas e se unir a nos nessa ideia vitoriosa...

Enquanto isso não ocorre
deixemos o verme jornalístico ir moldando os textos, reescrevendo matérias,
criando manchetes, articulando e criando fotos e vídeos. Divulguemos  o que se faz de bom e útil em nossa terra e,  no país, a exemplo do trabalho ímpar e
incontestável, do Governador Cid Gomes, que também não conhecemos pessoalmente,
mas que  o admiramos pela sua tenacidadse e ousadia de fazer o
que pode, pelo povo cearense!.

Para nós  que fazemos o JM resta  essa sensação maravilhosa de estar vivo,
fazendo reviver sonhos, esperanças, divulgando boas noticias, fugindo do
“cadavérico” noticiário prioritário de Fortaleza, criando novos textos, talvez
novas ilusões e fazendo um dos primeiros jornais áudio-visuais do mundo.

Meu filho que faz jornalismo
na FIC reagiu à ideia de colocar música como pano de fundo no jornal. Do mesmo
nodo que muitos ainda estranham a ilustração com vídeos.

E eu lhe disse:

- Por que não?

















Hoje me ligam e perguntam se a sinfonia que
colocamos é de Frédéric Shopin ou de Ludwig van Beethoven e  respondemos;

- Shopin ou Beethoven, o que
importa?

No natal colocamos uma
versão de “Jesus alegria dos homens” e durante as eleições uma popurri do samba
Brasileirinho. O que importa é ousar:
essa é a nova onda do Século XXI,
com Urano ou não na  casa de Áries , por
longos anos.

Parabéns aos nossos leitores por escolher o JM  nesses quatro meses de
sucesso! Parabéns articulistas! Parabéns Agencia da Boa Noticia , Assessorias do
Governo, e suas secretarias, por fornecerem a nossa matéria prima: a boa
noticia! Ao divulgarmos o que vocês escrevem sabemos que estamos lutando pela
boa causa e travando a boa BATALHA!
                                                                    
            

           JOSÉ MÁRIO LIMA – Diretor-Editor-Responsável


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EDITORIAL





                           O CANTO DE UM POETA

  

QUEM SABE ESSA VIDA NÃO É
APENAS UM GRANDE SONHO... ONDE PENSAMOS ACORDADOS, ENQUANTO OS NOSSOS VERDADEIROS LEITOS ESTÃO EM OUTRAS DIMENSÕES?”
  



SEJA BEM VINDO AMIGO, IRMÃO, PASCHOAL GUIDA!
  

                                                                                                         

                                                                                                                               JOSÉ MÁRIO LIMA





Á vida nos oferece, as vezes,
muitas chances: termos um lar, realizar sonhos e aspirações , ter filhos,
plantar árvores e ter verdadeiros amigos. Vinte seis anos se passaram. Voltei a
morar no Rio de Janeiro em 1983 e , depois mudei de vez para Fortaleza em 1985
e nunca pude esquecer a amizade sincera, a paixão pelas artes e pela poesia que
corre nas veias desse amigão, que nem o tempo e a distância  destruiu: Paschoal Guida.


Conheci Paschoal quando
lancei o JM Jornal do Município em Cachoeiras de Macacu em 1980 e logo ganhei não só um
amigo, mas um companheiro de ideias,  um
filosofo nato, um homem que se tornou famoso como artista de cinema pornô e
foto-novelas no Rio de Janeiro
 mas que
nunca partilhou da mesquinhez das "mentes pequenas". Sempre viveu e ainda vive  imerso nessa aura de poesia e dedicação as
artes e a literatura.


Paschoal nunca perdeu a
esperança do nosso reencontro um dia, até porque somos espiritualistas. No
oferecimento do livro “Cantos de Poetas”,  em 2004, Paschoal me enviou um exemplar, e na
folha de rosto lia-se: Para José Mario: Estamos esperando você qualquer dia. Um
abraço de Paschoal Guida.


Não quero remoer o passado e
reeditar os caminhos que o destino traçou para todos nós! Quem sabe, esse dia não
esteja mais perto do que possa o velho amigo imaginar, pois foram  raros e  intensos os
momentos que convivemos, desde a criação do JM até 1982, e depois, quando deixamos
Cachoeiras de Macacu e passamos a nos comunicar apenas por cartas.


Nessa época seus filhos
Marcelo e Leonardo eram bem pequenos. No ano passado fui surpreendido com a
visita em Fortaleza, do Marcelo, que trabalha na Marinha e que veio ao Nordeste
e nos visitou.


Hoje o JM e Paschoal  se reencontram
outra vez. Nas paginas do JM Jornal do Município, em sua edição digital,
o poeta vence sua aversão aos computadores e a mídia eletrônica, e coloca  os pés no
novo mundo, inaugurando a coluna O CANTO DE UM POETA...


... E nos brinda com a sua mágica
sensibilidade: com um poema simples que fala de coisas que as gentes não conhecem
mais... Que só os puros e não contaminados pela poluição das megalópoles, ainda
podem ver e sentir: a brisa, a aragem, o canto das águas, o cheiro das flores,
do mato molhado, que são mais que sentimentos, são pura poesia.
  

A Brisa
e o Poeta
 Abençoada sejas,
Tu que me beijas
Trazendo o frescor das matas,
Das grotas úmidas, dos riachos,
Das cascatas...
E ainda de carona
No teu aroma o perfume
Das flores selvagens...
                                                                  Há! Doce aragem...




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Enchentes, morte e dor: a natureza não tem filosofia
                                                                             
 José Mário Lima




Ninguém, em sã consciência, pode desconhecer que o clima descontrolado que vem provocando enchentes, no Brasil e no Mundo, tem um único culpado: o próprio homem.


Não é de hoje que as autoridades ambientais do mundo inteiro, vem advertindo contra os efeitos da poluição do ar, dos rios, dos mares, do solo, lutando contra o desmatamento irregular que causa os assoreamentos das encostas, e, assim,  futuros desabamentos, na época das chuvas.

O que vimos em Nova Friburgo, Petrópolis e Teresópolis, - onde quase 700 pessoas morreram soterradas e, milhares ficaram sem teto , tendo seu patrimônio destruído pelas chuvas de verão, - não acontece  pela primeira vez. Todos os anos, nesta mesma época,  fatos idênticos acontecem naquela região, só que sem atingir as dimensões do cataclisma atual.

O mesmo ocorre com o Sul de Minas e com São Paulo, onde as chuvas destroem encostas, arrastam casas e a águas dos rios  invadem cidades ,levando em sua fúria vidas humanas e tudo que construíram em uma vida inteira.

Como disse  um filosofo, “a natureza não tem filosofia”. Ela age segundo leis físicas próprias e é unicamente guiada por essas leis. Os culpados pelas tragédias ambientais são os governos, que não aplicam a legislação própria para coibir a construção de residências em encostas, que não fiscalizam o desmatamento ambiental que assoreia os morros e rios.

Essa interferência humana constante e desordenada,causa os desastres ano a ano, ceifa centenas de vidas  que só são lembradas na época em que ocorrem. Passados alguns meses e caem no esquecimento, esperando que, novamente, no próximo ano, as chuvas de verão, que são sempre intensas na Zona da Mata, virem manchetes de jornais e causem a destruições sem precedentes , como no Rio de Janeiro e no Sul de Minas.

Não nos referimos à grande São Paulo, porque esses problemas lá, já são crônicos. O paulistano já se acostumou a perder os utensílios do lar, veículos, vidas, todos os anos, quando uma chuva de maior intensidade cai na cidade ou no Estado. E entra governo e sai governo e o problema permanece como uma praga, destruindo sonhos e esperanças.

O que fazer diante de tudo isso? Primeiro intensificar a vigilância ao uso indiscriminado de gases poluentes, que tem aumentado o “buraco de ozônio” e por sua vez aquecido os oceanos e as correntes marinhas, causando secas em determinadas regiões do planeta e enchentes nas cidades litorâneas.

Em segundo lugar buscar junto aos governos, através de ONGs e outros mecanismos de defesa ambiental, o cumprimento dos acordos assinados em Cacum, no México, usando todos os meios, inclusive a imprensa, para divulgar os efeitos destruidores da poluição ambiental no mundo e no país.

Lutar pelo meio ambiente é garantir a vida das futuras gerações e do bio-sistema que alimenta toda vida animal e vegetal no planeta. Proteger as encostas é criar leis proibindo sua ocupação indiscriminada, através de programas habitacionais. Essa seria a melhor solução para diminuir as catástrofes ambientais no Rio e no Brasil.

O que ocorreu nesses últimos dias no Rio, Minas e São Paulo, esta acontecendo também na China, nos Estados Unidos e na Europa. Colocar a culpa de tudo isso só na mãe natureza é se omitir da responsabilidade pela preservação da vida, tapando o buraco de ozônio ”com uma peneira”. É culpar o acaso por nossos próprios erros e omissões.

Todo ser que habita este planeta tem o dever de proteger o meio ambiente. Tem que ser conscientizado disto, já que vivemos numa sociedade altamente informatizada, com muitos meios de comunicação a seu dispor.

Revendo as imagens da destruição em Petrópolis, Teresópolis e Friburgo, lembrei que durante os vinte anos em que vivi no Rio, como repórter, registrei os mesmos fatos, vi os mesmos buracos e a destruição na Zona da Mata, nas mesmas cidades. Mais de vinte e cinco anos se passaram e nada mudou, só o numero de mortos. O perfil da destruição ano a ano é o mesmo.

Ainda há tempo de fazer alguma coisa para prevenir catástrofes como essa. Talvez não possamos, do dia pra noite, tapar o buraco de ozônio ou desaquecer os oceanos. Mas podemos lutar pela conscientização das futuras gerações, - sob o tema da poluição ambiental., do  desmatamento irregular, assoreamento de encostas, contaminação dos solos, rios e ar, por pesticidas , emissão de gases poluentes, -  para que de um dia, também, não sejamos surpreendidos pela fúria natural que o próprio homem criou.



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EDITORIAL




O DIA EM QUE LULA CHOROU:



                     "AMEM DILMA                        COMO ME AMARAM! "


JOSÉ MÁRIO LIMA





Depois de entregar a faixa presidencial à presidente Dilma Rousseff, Lula desceu a rampa, atravessou a rua e caiu nos braços do povo. Era visível seu estado emocional e as lágrimas que caiam dos olhos.


Para quem se acostumou a servir a Nação por oito anos consecutivos, o fato de deixar o poder que o povo lhe confiou, gerou no ex-presidente essa reação: correu na direção do povo, deixando de lado o protocolo, e a solenidade de posse dos 37 ministros de Dilma. E o povo gritava seu nome na Praça dos Três Poderes, em reconhecimento a tudo que fez ou propiciou aos menos favorecidos.
Essa não foi a primeira vez que o ex-presidente quebrou o protocolo para estar ao lado do povo. Sua reação poderia ser comparada a de um filho que corre ao encontro de sua mãe querida, ( A Pátria e seu povo), depois de uma longa ausência.
 O poder em si isola os mandatários e os submete aos caprichos heterodoxos  da política. E naquele momento em que voltava a ser um homem comum, nada melhor do que estar ao lado daqueles que lhe deram vida e força, ao longo de sua vitoriosa carreira de líder político.
Cercado por preconceitos, discriminados com os ranços dos que se acostumaram com os clichês da ditadura, que o denegriram de todas as formas e modos, tentando evitar que ele chegasse a presidência da República, Lula mais do que nunca saiu  vitorioso e disse aos seus algozes, que um torneiro mecânico bem intencionado, sem diploma universitário, mas com força de vontade  e determinação pode fazer a diferença, se tem ao seu lado apoio popular.
A mesma manifestação de carinho e apreço pelo maior presidente que o Brasil já viu, o maior índice de aprovação popular do país,  que superou em carisma ao trabalhista Getúlio Vargas e ao visionário Juscelino Kubistchek, foi vista em São Bernardo do Campo, onde Lula também foi homenageado. Ali ele iniciou a sua caminhada política rumo a presidência e ali  ele prognosticou os seus novo caminhos:
- o Fato deu ter deixado a presidência, não significa que eu deixei a política.
-  Deixo a presidência satisfeito e com a cabeça erguida e com a sensação do dever cumprido, disse Lula em seu discurso.
-Amem Dilma como me amaram. Estou orgulhoso de ter entregado a faixa presidencial a primeira mulher a governar o país. Estarei pronto a ajudá-la ser por ela for convolado, disse.
O que o Brasil espera deste homem simples, honesto, moldado para a vida pública? Tenham certeza que a história política de Lula não termina aqui e que ainda mais uma vez o povo há de levá-lo nos braços ao centro do Poder. É só uma questão de tempo e quem viver verá!


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FELIZ ANO NOVO !
                                                                                                                


 JOSÉ MÁRIO LIMA

Dizem que é melhor esta só, do que mal acompanhado. Na verdade é! Mas o nosso lado humano, tão acostumado com as imperfeições, às vezes sente falta do clima de festa, de fanfarra, quando a ilusão de não estarmos sós, gera a alegria da convivência, da plenitude e do calor, que a proximidade dos corpos traz.


Da paz de poder dormir entre estranhos, corpo na areia estendido no chão, sob  o céu aberto, ouvindo  o barulho dos geradores e o farfalhar das ondas do mar, misturado  com o som agudo  e barulhento das guitarras.


Essa lembrança doce vem do “reveillon da paz”, na praia de Iracema, num momento  bem difícil, ate de se bolir, porque alguém se acotovelava aos nossos pés e se irmanava na ilusão de um sonho tão fugás, passageiro mesmo, mas tão representativo em nossas vidas.


 Só porque cremos que passados alguns  minutos da meia noite, alguma coisa  vai mudar em nossas vidas e no mundo... Tudo, como se a lua minguante, que botou o  meio-olho de fora, no nascente, não estivesse alinhada ,(em conjunção) como  o imenso planeta Júpiter, que aparecia  no céu, logo acima  da "caolha" Lua, como uma enorme mancha  de luz e de esperança.


É claro que seria divino viver no mundo, um novo ano inteiro, naquela diversidade, tão próxima de um sonho: conhecidos e desconhecidos festejando num mesmo espaço a mesma quimera. Compartilhando alimentos e brindando o amor... Dançando sem preconceitos entre ricos e pobres, porque a grande aldeia humana, ali era uma tribo só de esperanças, de dias melhores  para a vida no planeta.


Talvez seja esse o mérito de uma festa tão pagã, mas cheia de esperanças, onde não havia outro pensamento preconcebido,  atrapalhando a paz, onde amar, sentir o toque quente de um beijo, não tinha  a conotação do desejo.


Era mais um desabafo por tantos dias, realmente sós, divididos por  castas dominantes e por pretensos donos da eterna verdade, que nada mais são do que aquilo: sonhos, esperanças quiméricas ou não, mas que dão sentido a esse breve momento do existir, sem pedir explicações  ou justificar intenções.


Havia um menino, que cansado de estar na mesma posição, por horas a fio, deitou parte do corpo sobre meus pés. Tentei  puxar o pé, mas ele afundou na areia, como um crustáceo em busca de mais espaço, na imensidão da praia. E ali dormi pela primeira vez  sem medo, volteado por estranhos, porque ninguém seria capaz de pensar,fazer outra coisa - a não ser, viver aquele momento de paz,  sem  externar  outro pensamento sequer, que não fosse o da espera  de que o ano velho fosse  logo embora e viesse “os novos dias”.


Feliz Ano Novo mesmo a todos que crêem na vida, no amor e nas esperanças. Feliz Ano novo para os que não crêem em nada e não aprenderam ainda compartilhar seu espaço vital com os outros.




É essa a cultura de paz que deveríamos cultivar o ano inteiro. Esse o momento único, de plenitude, de irmanamento, que deveria moldar todas as vidas.  Não  as leis tacanhas do obscurantismo de outras eras, das épocas em que se andava a pé, ou sobre o lombo de animais.


Esse sentimento universal do "novo" deveria invadir as consciências, porque  o resto é ilusão. Queiramos ou não, isso é tudo que nos resta  fazer por uma vida inteira: desarmar as consciências. Fazer um armistício ao  ódio e ao preconceito, seja ele de que natureza for. E brindar a vida, as boas coisas  sem  intransigências e radicalismos.


Que esse primeiro trânsito planetário (a conjunção de Júpiter – o planeta da expansão, da religiosidade verdadeira, da expansão social – com a romântica lua de todos os amores ) - tão visível e desapercebida no céu do dia nascente,  do primeiro dia do novo ano, - seja um marco de paz, que nos trará a certeza de que tudo, realmente vale a pena, quando a alma não é pequena, como disse o poeta. Feliz 2011 para todos vocês!







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TEMPO DE PAZ, TEMPO DE LUZ!
JESUS VAI NASCER DE NOVO!


José Mário Lima


Estamos na semana do Natal, a festa da cristandade, ou dos que deveriam seguir os exemplos de Jesus Cristo. Há dois mil anos o homem-Deus nasce em nossos corações e congrega a todos a mesma jornada de humildade, amor, perdão e reconhecimento, acima de tudo, de um divino Criador, Senhor de tudo e de todos, do graveto a galáxia, do átomo a eternidade do Cosmo.

São dois mil anos de tentativas de tornar o homem um ser, quando não perfeito, mas pelo menos civilizado, amável, flexível as verdades eternas e aos paradoxos da existência, que encontram em Jesus a solução, o começo , meio e o fim.

Embora seu Santo nome, hoje,  seja repetido em músicas dos mais variados ritmos, que vão do reggae ao forró, dos ritmos gospel  ao “ei,ê,ê” profano...embora existam dezenas de emissoras de rádio, televisões, se dizendo evangelizadoras...

Embora vejamos velhinhas rebolando em frenesi contagiante, e prelados “bonitinhos”, à moda dos cantores sertanejos, balançando peças intimas, no embalo de suas belas vozes, a voz de Jesus, que nunca passará pelos  séculos sem fim , continuará a ecoar:

- Amai a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo. Esse único  seu mandamento.

Esse o novo mandamento deixado pelo Mestre de Nazaré que foi esquecido. Jesus não pregava o acumulo de bens materiais e aconselhava a “guardar tesouros num local onde os ladrões não pudessem roubar”

Jesus dizia: Larga tudo o que tens e segue-me. Não tentava fazer lavagens cerebrais que fragilizam o homem, os tornando sectários. Não os obrigava a segui-lo angariando milhões, como fazem os que se dizem seus “novos discípulos”, os donos das religiões., emissoras de radio e televisões. Não mandou construir tempos suntuosos, confortáveis, cheios de luxo e riquezas!

Jesus não vendia CD, DVD, camisa com o seu nome ou simplesmente nunca mandou queimar ou amarrar ninguém!

Pelo contrario: aos ladrões que com ele foram crucificados, perdoou, e a um deles, Dimas, prometeu o seu Reino Eterno, naquele mesmo dia.

Ah que a humanidade pudesse seguir os conselhos do Bom Pastor! Ah que a humanidade esquecesse os fanatismos religiosos, a guerras “santas”, fratricidas, o radicalismo, a intolerância e o triunfalismo.

Ah que a humanidade, nessa semana, que se reverencia em toda terra o seu nascimento, fizesse um armistício. Desarmasse as consciências e aprendesse as lições de amor e simplicidade que o Menino Deus legou aos homens.

Enquanto existir alguém sendo barbaramente assassinado, enquanto a fome, a pobreza material e de espírito, existir na terra, e houver discriminações de raça, credo ou pensamento político, o Cristo nascerá em vão.

Estará apenas nos rituais, trocas de presentes ou em festas, tão pagãs quanto a dos bárbaros do festival da carne (carnaval).

Será apenas uma pálida referência de uma época em que os homens festejavam o seu nascimento, sem compreender o sentido de sua missão Divina: a de redimir erros, mas também  de libertar as gentes da barbárie, do egoísmo, preconceito, e do lucro fácil,  que as atuais religiões arrecadam, sem pagar impostos aos governos!

- Meu Reino não é deste mundo, disse Jesus!

Talvez por isso os poderosos tenham açambarcado o reino humano, já que dele não se leva coisas materiais, segundo Jesus: só as espirituais, e  por si só divinas.




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A TERRA PEDE SOCORRO (2)


QUE LIÇÕES TIRAR DE CANCUN?

José Mario Lima 






Terminou a conferência do clima da ONU, em Cancun-México, mesmo, inicialmente, com os bloqueios da Rússia e Japão, para estender para alem de 2012, o protocolo de Kioto.

O Brasil teve um papel preponderante nas negociações, tendo como aliado a Grã-Bretanha, para que não houvesse um hiato entre o primeiro e segundo período do compromisso de Kioto, que finalmente foi aceito por Japão e Rússia.

O negociador brasileiro, Luiz Alberto Figueiredo disse a respeito da adesão dos dois países asiáticos, que "É uma linguagem positiva, que indica claramente um segundo período de compromissos" do protocolo de Kioto, o único acordo legal que obriga os países ricos a reduzir suas emissões de gases de efeito estufa.

Japão e Rússia têm sido irredutíveis a aceitar se comprometer com uma extensão de Kioto além de 2012 e, portanto, assumir novas metas de redução de emissões, por considerar que, ele não inclui dois dos maiores emissores do planeta: “os Estados Unidos, porque nunca o ratificaram, e a China, por não ser um país desenvolvido”.

Ao mesmo tempo, o documento pode conter as promessas de controle de emissões apresentadas após a conferência de Copenhague, em 2009, por muitos países, incluindo os EUA e as nações em desenvolvimento.


Para o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, a Conferência sobre mudanças climáticas de Cancún foi um "sucesso importante", mas são necessários novos esforços para prosseguir avançando.
O que se antecipava como uma repetição do fracasso de 2009, em Copenhague preocupava muitos funcionários da ONU, mas Ban disse que as negociações "alcançaram um sucesso importante para um mundo que precisava disso".


"Os governos se uniram para uma causa comum, pelo bem comum, e concordaram em avançar para enfrentar o desafio de nosso tempo", afirmou Ban Ki-moon.


Um dos sucessos da Conferência da ONU de Cancún foi à adoção de acordos que incluem a criação de um Fundo Verde para ajudar os países em desenvolvimento; um mecanismo de proteção das florestas tropicais, "fortes reduções" das emissões de CO2 e garantias de que não haverá um espaço entre o primeiro e o segundo períodos do Protocolo de Kioto.


"Os governos se uniram – disse Ban Ki-moon - para uma causa comum, pelo bem comum, e concordaram em avançar para enfrentar o desafio de nosso tempo", que qualificou ainda como "pacotes de medidas para construir juntos um futuro de baixas emissões de carbono”.


O líder da ONU agradeceu aos líderes que compareceram a Cancun e elogiou os compromissos assumidos na conferência, onde os países "provaram que as Nações Unidas podem obter resultados nos temas globais mais desafiadores do nosso tempo", afirmou.


"Ainda resta muito trabalho a ser feito, e o sucesso da conferência da ONU sobre as mudanças climáticas de Cancún fixou para o mundo um caminho mais seguro, mais próspero, e um mundo sustentável para todos", disse Ban.


Resta saber se as determinações adotadas em Cancun serão postas em prática ou se ficarão só no papel, enquanto as emissões de gases poluentes  continuam, os desmatamentos, a contaminação do solo e das águas , por pesticidas, ou resíduos atômicos ( que ninguém ousa falar), a exploração gananciosa dos recursos minerais, vegetais e animais do planeta, que são usados em escala desproporcional, por “debaixo do pano” ou dos acordos diplomáticos.

A Terra parece mesmo destinada a ser destruída por essa raça guerreira implantada aqui, cujas provas e expiações, a fome, as doenças, o crescimento desproporcional e a sanha louca por consumir, pode ser comparada a bandos de gafanhotos gigantes e famintos, destruindo tudo a sua volta, na tentativa de sobreviver ou evoluir.

Será mesmo esse o preço que teremos que pagar? Ver a nossa nave, o planetinha azul ser destruído pela insensatez de povos bárbaros e governos conscienciosos e gananciosos?

Tudo isso que se conquistou em Cancun é muito bonito no papel. Queremos ver posto em prática, ferindo os interesses de nações que já estão por si sós, fadadas a destruição. E para isso não se precisa nem ser pessimista. Basta se ouvir a voz dos "tempos" que são chegados!

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