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Ano 4 - Edição 998 - Fortaleza - Abril de 2014

JM SOCIEDADE,ASTROS & ESTRELAS, SHOWS, OPINIÕES E O INUSITADO.

domingo, 24 de julho de 2011

OPINIÃO


Cuba é exemplo para o mundo
Messias Pontes
Enquanto a mídia conservadora mundial encobre e é conivente com os bárbaros crimes perpetrados pelo imperialismo, notadamente o norte-americano, Cuba age silenciosamente prestando solidariedade em dezenas de países pobres, em especial na América Latina. São duas posições diametralmente opostas.

Quem não se lembra do terremoto que praticamente destruiu o Haiti, causando 250 mil mortes, inclusive de brasileiros, destacando-se Dona Zilda Arns, e 1,5 milhão de desabrigados? Enquanto os Estados Unidos mandavam dezenas de milhares de militares, Cuba mandava médicos e enfermeiros para atenderem os feridos, a maioria em estado grave.

 As tropas ianques ocuparam o aeroporto da capital Porto Príncipe, proibindo a aterrissagem de aviões de países que levavam ajuda humanitária mas que não contavam com a simpatia do Pentágono.

Uma brigada de 1.200 médicos está atuando em todo o território haitiano, atendendo as vítimas do terremoto e infectados com cólera, como parte da missão médica internacional de Fidel Castro. Enquanto os médicos cubanos cuidavam dos feridos e confortavam suas famílias, os militares ianques reprimiam violentamente a população mais pobre. O mundo deveria se envergonhar dessa situação.

Atualmente, mais de 8.200 estudantes pobres de mais de 30 países estudam medicina em Cuba. Além da gratuidade, esses alunos ainda recebem uma bolsa do governo cubano. Do Brasil são 684 estudantes pobres que estudam na Escola Latino-americana de Medicina (ELAM). Do Ceará são 33, e 70 já terminaram o seu curso e atuam principalmente no interior do Estado, muitos deles em assentamentos do MST.

Com o apoio do governo do Estado, através da Secretaria Estadual de Saúde, os  cearenses que estudam na ELAM  e que vem passar as férias de meio do ano aqui, realizam jornadas na periferia de Fortaleza e no interior do estado, mais precisamente nas localidades mais carentes. 

Este ano, a jornada será realizada no município de Sobral no período de 1º a seis de agosto, contando com o apoio do prefeito Clodoveu (Veveu) Arruda, da Sesa e da Associação de Amizade Brasil-Cuba do Ceará. Esse trabalho é coordenado por Thiago Ponciano, cearense que preside a Associação dos Estudantes Brasileiros em Cuba.

Neste mês de julho, o sistema de saúde da Nicarágua será fortalecido com a chegada de 315 estudantes egressos da ELAM. Eles acabam de concluir o quinto ano do Curso de Medicina e tão logo cheguem a seu país se incorporarão ao sistema nacional de saúde como internos enquanto cursam o sexto e último ano com professores da brigada médica cubana Che Guevara, que presta serviços há vários anos nessa nação centro-americana.

Segundo informou o doutor Alfredo Rodriguez, chefe da brigada médica cubana, depois de graduar-se como médicos, eles continuarão mais dois anos como residentes em especialidade de Medicina Geral Integral. Ao todo são 425 os estudantes nicaraguenses que concluíram Medicina este ano na ELAM, porém só esses 315 continuarão seus estudos na Nicarágua, enquanto os outros 137 restantes o farão em Cuba. No total são 880 os jovens nicaraguenses a se formarem em Medicina e Cuba e outros 15 em carreiras tecnológicas.

É importante observar que nos Estados Unidos mais de 55 milhões de pessoas não têm acesso a nenhuma assistência básica de saúde. O então presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou a aconselhar o presidente Barack Obama a criar um sistema nos moldes do SUS visando à universalização da saúde naquele país, porém lá isso é quase impossível porque a saúde é tratada como mercadoria, ou seja, só tem acesso quem tem dinheiro.

A colonizada direita brasileira e certos setores ditos de “esquerda” deveriam atentar para o fato de que, enquanto Cuba – apesar do criminoso boicote econômico, financeiro e comercial imposto pelo império do Norte – ajuda países pobres, na maioria latino-americanos, o governo estadunidense proíbe até que laboratórios vendam remédios para tratar crianças cubanas com câncer.

Num flagrante desrespeito aos mais elementares direitos humanos e à autodeterminação dos povos, contrariando orientações das Nações Unidas, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, informou na última sexta-feira  15, ao Congresso do seu país, que prorrogou por mais seis meses a suspensão de uma cláusula da Lei Helms-Burton que permite entrar com um processo contra empresas estrangeiras que negociem com Cuba. 

Essa ação unilateral do governo ianque representa a continuidade do cruel e criminoso bloqueio contra a Ilha, que já dura mais de meio século.

O que a velha mídia conservadora, venal e golpista brasileira, vergonhosamente esconde, é que em Cuba a saúde é universalizada e o analfabetismo é zero, e que, com ajuda de professores cubanos a Venezuela e a pobre Bolívia erradicaram o analfabetismo. A informação é da UNESCO.

O método de alfabetização cubana é o que há de mais avançado no mundo. Professores cubanos atuam em dezenas de países, incluindo o Brasil, sendo dezenas deles no Ceará.

 Enquanto Cuba ajuda na educação, o imperialismo, notadamente o norte-americano bombardeia há anos escolas e hospitais no Iraque, no Afeganistão e no Paquistão, e agora na Líbia.

Por tudo isto e muito mais é que Cuba é exemplo para o mundo.

Messias Pontes é Jornalista - messiaspontes@gmail.com

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Mundo Real
João Soares Neto

Permito-me, vez por outra, andar pelo centro da cidade. Esse espaço múltiplo contemplando praças, avenidas, ruas, passeios de pedestres, lojas, biroscas e estacionamentos de veículos. E o faço em horários diferentes, com alegria, ao receber o sol forte a me mostrar no corpo e na alma o mundo real da maioria dos brasileiros.

Esse mundo passa pelos terminais de ônibus, espreme pessoas em longas viagens, cata empregos e freqüenta lojas de preços baixos e usados. Ouvem-se músicas cujos ritmos, autores e intérpretes não são os da mídia dita cult. Enquanto o suor molha a camisa, camelôs tomam conta das calçadas vendendo capas de celulares, fraldas, brinquedos, relógios, CDs piratas, livros usados, pilhas e panos de chão.

Amolam facas e tesouras, consertam rádios, óculos, panelas e sapatos, vendem cafés com bolos, salgadinhos, sanduíches e sucos. Cantam emboladas e tudo o que a sua imaginação permitir. E vejo que as calçadas estreitas, nos obrigam a fazer malabarismos para não ir de encontro às bancas e aos ambulantes, embora parados. Muitas vezes, temos que descer para a pista de rolamento.

Os carros passam buzinando e os retrovisores até tocam os nossos braços. Ainda bem que levemente, pois o trânsito é, quase sempre, moroso e caótico. Os postes são repletos de soluções para a vida, em cartazes: cursinhos para concursos, cartomantes que prometem a resolução de pendências afetivas e financeiras.

Há também os que trabalham vestidos de palhaços ou pernas de pau, com alto-falantes em punho, oferecendo em som estridente roupas e utensílios de lojas com tabuleiros na calçada. E recebo folhetos sobre financeiras, cartões de crédito, loteamentos, comidas a quilo, vendas de motos e até de motéis populares com preços promocionais.

Este mundo encantado e real não nos deixa perder a essência profunda da nossa brasilidade, forjada na luta que nos acompanha por toda a vida e prova, que a cada olhar que cruzamos nestas calçadas esburacadas e encardidas, que somos todos iguais neste universo desvairado do qual não temos a chave da entrada e, muito menos, a da saída.

João Soares Neto – autor, cronista e diretor da Associação Comercial do Ceará


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Novidades na detecção
 precoce do câncer de pulmão
Dr. Rafael Kaliks

Acaba de ser publicado o mais importante artigo sobre a possibilidade de salvar vidas através da detecção precoce do câncer de pulmão com tomografia computadorizada. O artigo, intitulado “Reduced mortality with low-dose computer tomography screening” (Diminuição da mortalidade por câncer de pulmão através do rastreamento com tomografia de baixa dosagem), está publicado na versão eletrônica pela revista New England Journal of Medicine, de 29 de Junho de 2011.

Entre 2002 e 2004, foram selecionados 53.454 pacientes com alto risco de desenvolver câncer de pulmão, em 33 centros médicos nos EUA.

 Pacientes eram considerados para o estudo se tivessem entre 55 e 74 anos de idade, e classificados como tendo risco elevado de desenvolver câncer se tivessem fumado por pelo menos 30 anos-maço (número de maços ao dia multiplicado pelo número de anos resultando em >30).

Pacientes podiam ter parado de fumar até 15 anos antes do estudo. Dos 53.454 pacientes incluídos, metade foi sorteada para fazer radiografia de tórax apenas (Raio-X) e a outra metade tomografia de tórax de baixa dosagem de radiação (TC).

Em ambos os grupos os exames eram repetidos anualmente por três anos consecutivos. A tomografia de baixa dosagem de radiação tem o intuito de evitar exposição excessiva à radiação, que poderia ser prejudicial para a saúde.

Estes exames foram realizados com intuito de detectar precocemente algum câncer de pulmão que ainda não se tivesse manifestado clinicamente. Um diagnóstico precoce permitiria tratamento precoce, e consequentemente maior chance de cura.

Achados suspeitos, tanto em Raio-X quanto na TC, eram encaminhados para investigação adicional e tratamento no caso de diagnóstico subsequente de câncer.

Desta maneira, ao longo de alguns anos, seria possível determinar quantas pessoas morriam por câncer de pulmão no grupo que fazia TC e quantas no grupo do Raio-X. Uma menor mortalidade em um dos grupos poderia indicar que aquela estratégia de prevenção era a mais eficiente.

Resultados: ao longo dos três anos de rastreamento, o grupo de pacientes submetidos à TC teve um índice de achados anormais maior (39% versus 16%) no exame. Destes achados anormais, a grande maioria acabou não sendo diagnosticada com câncer. No grupo submetido à TC foram diagnosticados 1060 casos de câncer, contra 941 casos no grupo submetido a Raio-X.

A grande diferença foi que dos casos diagnosticados no grupo da TC, a grande maioria foi diagnosticada graças à TC, enquanto que no grupo da radiografia, grande parte foi diagnosticada com câncer após os três anos de radiografia, sugerindo que a radiografia tinha deixado passar um grande número de casos sem diagnóstico.

A tomografia permitiu evitar um maior número de cânceres avançados que o Raio-X, graças ao diagnóstico mais precoce. Isto levou o grupo submetido à TC a ser tratado mais precocemente, com consequente menor mortalidade por câncer de pulmão.

No grupo da TC, morreram de câncer de pulmão 356 pacientes, contra 443 mortes no grupo do Raio-X. Isto representa uma diminuição da mortalidade de 20%. Um cálculo interessante é que, para salvar uma vida, teriam de ser feitas 320 TCs de baixa dosagem ao invés de Raio-X.

Curiosamente, não foi somente a mortalidade por câncer de pulmão que pôde ser reduzida graças à tomografia. Mortes por outras causas também foram prevenidas, possivelmente graças à habilidade da tomografia em detectar outros problemas como doença coronariana, que puderam ser tratadas adequadamente neste grupo.

O resultado deste estudo sugere fortemente que para um grupo de pacientes de alto risco por conta de tabagismo, rastreamento com tomografia de baixa dosagem pode prevenir mortes, por permitir diagnóstico precoce e possibilitar um tratamento mais precoce e possivelmente curativo nestes pacientes.

O grande problema na aplicabilidade destes resultados é sem dúvida o custo e a disponibilidade limitada de recursos (técnicos e financeiros) para aplicar rastreamento tomográfico a nível populacional.

Nenhum país tem condições de arcar com rastreamento anual de todos os fumantes, e vale lembrar que comparado a fazer radiografias simples, seriam necessárias 320 tomografias para salvar uma vida que não teria sido salva graças ao rastreamento com radiografia.

Fica, porém a mensagem que com base neste estudo, faz sim sentido solicitar, a nível individual, que pacientes de alto risco façam tomografia de rastreamento. Não fica claro por quanto tempo deverá continuar este rastreamento, nem a periodicidade após estes três anos iniciais.

Dr. Rafael Kaliks - diretor médico do Instituto Oncoguia

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Educação e Consciência Ambiental
Rijarda Giandini

O Brasil é pródigo em Leis de preservação ambiental e, também, de pouca aplicabilidade. O que acontece que não conseguimos mudar os nossos parâmetros de consciência ambiental? Por que os projetos e as ações públicas não ultrapassam as campanhas? Sempre que terminamos um Seminário, Congresso, Meeting para tratar das questões ambientais, saimos com a sensação de vazio.

Imagino que o problema ultrapasse o pontual da boa vontade. O foco, tenho plena convicção, está na educação formal de base. E aí o poder público, especialmente, o municipal, tem de assumir a sua dose de responsabildade social.

Eu lembro, e todos da minha geração de OSPB, que na educação formal existia uma filosofia de vida embutida em cada aula. E, claramente, afirmada no nosso cotidiano através dos meios de comunicação de massa,  que atendia ao poder instituido do Brasil ame-o ou deixe-o. 

E era extremamente eficaz por que atuava na supra estrutura educacional,  embora nos rebelássemos ao ponto de banir esse modus operandis de uma época de pouco boa memória.  Mas nos deixa lições.
A educação social é aquela que prepara o indivíduo, com o respeito ao outro e ao meio, para viver em sociedade. Simples assim. 

Não me parece que deva ser ensinado em uma matéria específica. Mas deve permear qualquer matéria educativa, desde o Jardim I. As nossas campanhas ambientais, que geralmente nos deixam frustados em seus resultados, só encontrarão ressonância se houver um bom amâlgama feito na escola. Disso não tenho dúvidas. 

Não existe como separar educação e meio ambiente. Educação e respeito ao outro.
Em 27 de Abril de 1999 o então presidente da República Fernando Henrique Cardoso sancionou a Política Nacional de Educação Ambiental, que salvo alguns senões, aponta um rumo para o problema da sustentabilidade ambiental, propondo a escola como esteio de “permanente avaliaçao critica” dessa educaçao.

Dois anos depois, após muita expectativa e pressão dos movimentos populares, foi aprovada a Lei 10.257 que promulga o Estatuto da Cidade, que dentre outras orientações, impõe a Criação do Plano Diretor Participativo, que procura ordenar ambiental e socialmente, os municipios brasileiros com mais de 20 mil habitantes. 

Devolve à sociedade instrumentos de participação da gestão da sua cidade e obriga o poder público municipal a ter maior responsabilidade com a gestão de pessoas e meio ambiente.

E mais recentemente, a Lei 12.305, depois de 20 anos de tramitação no Congresso Nacional, que cria a Política Nacional de Resíduos Sólidos.  Com ela, instituí-se o ordenamento e resolução de um dos principais problemas urbanos e ecológicos do Brasil. Com esta Lei o conceito contemporâneo do uso do lixo é exposto: reduzir, reutilizar, reciclar e tratar ecologicamente os rejeitos.

Estas Leis se entrelaçam e se reafirmam. Então, o que falta para nos tornarmos mais conscientes e socialmente responsáveis? Quantas enchentes, buracos teremos que engolir para percebermos que a nossa relação com o planeta está saturada, amargurada?

Fortaleza, a quarta maior cidade brasileira, com uma população que ultrapassa os dois milhões e meio de habitantes, é um grande laboratório de aprendizado ambiental. O grande pacto que gera resultados deve ser direcionado às escolas Municipais e Estaduais.

 Que cada professor, independente de qualquer imposição de carga horária, se conscientize que de suas maõs e voz, pode sair a nossa filosofia de vida contemporânea e criativa de respeito ao outro e ao meio. Que o poder público municipal cuide das limpezas urbana, junto com a educação.

 Há que se municiar a cidade de coletores de lixo e de coleta seletiva. Comecemos com o nosso resíduo sólido. Ainda podemos marcar um golaço, não por conta da copa de 2014, mas por nós mesmos. Por respeito.

Rijarda Giandini - Diretora do Instituto da Cidade - Consultora em Projetos Urbanos e Ambientais

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 Prevenir em
 vez de internar
Renato Pedrosa

De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei Federal 8.069 de 1990), o adolescente que pratica ato infracional deve ser submetido às seguintes medidas socioeducativas: advertência, obrigação de reparar o dano, prestação de serviços à comunidade, liberdade assistida, semiliberdade, internação em estabelecimento educacional.

Estima-se que 60 mil adolescentes cumprem medidas socioeducativas no Brasil. Destes, 14 mil estão em regime fechado. Cerca de 70% reincidem. Porém, o elevado número de reincidência não significa que os adolescentes estão cada vez mais violentos, que as medidas são ineficazes e que, por isto, devem-se aplicar medidas mais severas ou reduzir a idade penal.

Segundo o Mapa da Violência 2011, é crescente a vitimização juvenil por homicídios. Em 1998, a taxa de homicídios de jovens era 232% maior que a taxa de homicídios da população não jovem (menos de 15 e mais de 24 anos). Em 2008, a taxa juvenil já é 258% maior.

É fundamental uma análise criteriosa não somente de números ou casos isolados. É preciso averiguar as condições em que estes adolescentes estão cumprindo as medidas socioeducativas e a oferta de políticas públicas para a população infantojuvenil.

Pesquisa divulgada em Fortaleza na semana passada pela Associação Nacional de Centros de Defesa da Criança e do Adolescente confirmou graves problemas em unidade de internação: o local que deveria proteger registra casos de mortes de adolescentes. Aliam-se a isto superlotação e precarização do atendimento, com prejuízo às atividades pedagógicas, de educação, saúde, cultura e lazer.

Muitos conflitos sociais podem começar na escola ou na comunidade, com situações menos graves. Quando o conflito é instaurado, além do ofensor e da vítima, a comunidade também é atingida de forma indireta.

Com isso, a harmonia ou sistema sustentável de convivência podem ser rompidos ou fragilizados, corações e sentimentos, separados, reinando o rancor, a indiferença, a insegurança. Assim, é preciso criar instrumentos comunitários para lidar com estas situações o mais cedo possível e criar uma cultura de paz e de resolução pacífica de conflitos.

A Fondation Terre des hommes (Tdh), a partir do trabalho com adolescentes em conflito com a lei, no Brasil e em outros países, vem comprovando que investir em medidas alternativas à privação de liberdade e em políticas públicas preventivas é mais eficaz e pedagógico; é menos oneroso para o Estado do que unidades de internação e fortalece laços afetivos e comunitários.

Assim, investir na prevenção da violência e promoção de uma cultura de paz proporciona a crianças e adolescentes o desenvolvimento harmonioso da personalidade, permitindo crescer num ambiente familiar, em clima de felicidade, amor, conforme prevê a Convenção Internacional dos Direitos da Criança.

Renato Pedrosa - Delegado Adjunto da Terre des hommes no Brasil - renato.pedrosa@tdh.ch

FONTE DOS ARTIGOS: AGÊNCIA DA BOA NOTICIA-(fone: 85 3224 5509)

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